terça-feira, 25 de outubro de 2011

Presença Confirmada no "FALA NEGRO: Negros, Loucos Poetas e Intelectuais"


                                          

Lepê Correia

Dono de múltiplos talentos, o pernambucano, nascido em Recife em 21 de dezembro de 1952, Severino Lepê Correia, mais conhecido por Lepê Correia, é psicólogo, psicoterapeuta, terapeuta corporal, acupunturista, comunicólogo, ativista negro, pesquisador da cultura afro, jornalista, radialista, mestre em Filosofia e professor universitário. Atualmente, cursa pós- graduação em História.  
Com importante militância junto ao Movimento Negro, Correia também é integrante do Conselho Consultivo da Revista  Palmares- Cultura Afro-Brasileira, editada pela FCP/MinC. Além disso, o autor é colaborador em ações de Comunicação Social direcionadas à promoção e valorização da cultura afrobrasileira, como o Prêmio Palmares de Comunicação – Programas de Rádio e Vídeo, onde atuou como um dos elaboradores do edital público do concurso, o  qual premiou dez programas de rádio e sete vídeo-documentários (2004/2006). É editor do jornal Djumbay, que significa “acontecimento”, em idioma crioulo. O jornal,fundado em 1993, objetiva atender as necessidades da comunidade negra pernambucana.  
Lepê é, também, cantor e compositor. Integra, juntamente com os músicos Messias (violão e voz), Paulinho (contra-baixo), Bernardino Nunes (percussão), Erbton Rodrigues (agogô e bateria), Ericka Lúcia (vocal) e Iyasanã Lepê (vocal, maraca, carrom e caxixi), Emanuel Santana (violino), Iyadirê Zidanes (maracas e vocal), Paulo Nunes (vocal), o grupo musical “Boca Coletiva”. Lepê integrou-se ao grupo em 1979, dois anos após sua fundação. Fizeram o primeiro show juntos no auditório da FACHO – Faculdade de Ciências Humanas de Olinda. O “Boca Coletiva” promove a divulgação da música afrolatina e afrobrasileira, baseado na pesquisa de nossas raízes ancestrais e no conjunto multiétnico formador do amálgama cultural brasileiro. Além disso, por meio da música, defendem a preservação sócio-ecológica-cultural, tendo como centro e atores principais os seres humanos com suas naturezas, dentro da natureza. Participaram de festivais, vernissages e lançamentos literários. 
Em 1993, Lepê Correia publica seu primeiro livro, Caxinguelê. A obra é um reflexo do comprometimento do autor com sua cultura, com seu povo e com sua história. Através de sua poesia, Lepê reverencia os seus ancestrais, divide as dores e as alegrias com os de sua geração e contribui com a formação dos mais novos. Em 2006, lança Canoeiros e Curandeiros: resistência negra em Pernambuco Sec. XIX,  que retrata a história política e econômica do Estado e instiga reflexões sobre as tradições humanas. O autor recria a vida de parte da população negra do Recife do século XIX



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